Ao leitor:

Todo o conteúdo postado aqui é de minha autoria, caso queira reproduzir algo entre em contato.

14 de março de 2009

Copada da felicidade

Ah! Se do copo da felicidade eu bebesse

Dançaria na feira

Riria das pessoas

Não teria aquele semblante de ontem

Não sofreria das tristezas dessa vida

Seria apenas eu e a vida

Apenas eu e a alegria


Ah, se esse copo existisse!

Jogaria seu conteúdo ao meu cão

Para que sua existência fosse a mais importante possível

Ele só quer saber do hoje, então que seu hoje seja sempre feliz.


Pessoas felizes demais são alheias

Pessoas felizes demais só se importam consigo

Pessoas felizes demais são diferentes de mim

- que imagino um copo que possa deixar alguém assim

2 comentários:

Eduardo Trindade disse...

Muito interessante a maneira como teu poema vai se construindo. Foge do trivial... Gosto disso.
Abraços!

Caio Dornelas disse...

Mesmo sendo um texto curto, o enredo criado passa por diversos momentos distintos, assim se torna um texto muito agradável de ler, mesmo tendo um conteúdo assistencial fortíssimo.