Aquele castelo que construí
Com as pedras que o desamor me cedeu
Tão alto, quase junto aos meus sonhos
Tão ornamentado, que viajo em seus contornos
Neste castelo que moro
Com os móveis, imóveis pensamentos
Tão confortáveis, me esqueço de levantar
Tão únicos, tenho-os só para mim
O esconderijo, a fortaleza
Onde meus gritos são abafados
Onde a solidão é só minha
Meu castelo, não estou pronta para abrir suas portas.
2 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário