O
passarinho de papel voa,
Flutua ao
vento, colore a varanda na qual está preso ao fio...
Imponente,
plana sob sustentação
Passarinho
de papel
Não se
importa com bandos
Solitário
ou não,
Observa e
se admira...
Bandos se
balançam,
Se bicam,
se perdem no horizonte
Bandos
pertencem a si mesmos
O
passarinho de papel desejou...
Mas
desejou fortemente
Ele
acreditou que aquilo era dele também
O céu, as
cores, o infinito horizonte
O dar-se a
amar...
O vento ao
que parece lhe ouviu...
Soprou tão
forte quanto aquele desejo
O
passarinho de papel voou!
Dessa vez
para fora da varanda...
Brindou
suas cores ao sol
Planou
junto a outro pássaro
Com
delirantes rodopios...!!!
Até o
chão.
O
passarinho de papel agora preso ao chão
Lembrou-se
que era apenas de papel
Minutos
antes...
Antes de
ser atropelado por um kia
No asfalto
quente da Rosa e Silva.
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